quarta-feira, 20 de março de 2013

Semana 1

O corpo humano assim como inúmeros sistemas, também é movido a energia, que são encontradas em nosso planeta em diversas formas, porém no nosso corpo, na forma de energia elétrica e química.

A energia usada para que nosso corpo mantenha suas funções vitais, se movimente e etc, é o ATP:



ATP: é constituído por uma adenosina ligada a três radicas fosfato.

A liberação de energia, ocorre através de uma hidrólise, formando ADP + Pi + 7 a 12 Kcal/mol

Um Homem de 70kg tem em média 50g de ATP, contudo em 24h são gastos em média 190kg de ATP, logo, é necessário que a medida que consumimos o ATP, temos que ressintetizá-los, mas a energia consumida para essa ressintetização é maior que a obtida na hidrólise. Portanto são necessárias formas para se obter ATP's.

Formas de Obtenção de ATP
Creatina Fosfato                                               ANAERÓBICA
Glicólise

Glicólise
Lipólise                                                             AERÓBICA
Proteólise

CREATINA FOSFATO - CP

é uma molécula de creatina, um peptídeo, ligado a um grupamento fosfato.
CP = Creatina + P + Energia
ADP + P + Energia = ATP

A enzima responsável pela quebra da creatina fosfato é a CK (creatina quinase), assim como ela é responsável pela ressintetização de CP.
A utilização da creatina fosfato na ressintetização de ATP, é muito eficiente, pois é uma reação muito rápida, porém, existe em média 25 mmol de CP armazenado na célula muscular, em consequência, é utilizada em atividades e esportes de alta intensidade, como por exemplo o 100m rasos.

GLICÓLISE

Fórmula geral dos carboidratos = CH2O(n), sendo assim, glicose e glicogênio (C6H12O6) são carboidratos.
Glicose: encontra-se nos fluidos corporais
Glicogênio: fígado e tecido muscular

Para passar pela membrana celular a glicose precisa de um receptor GLUT 4 que é constituído quando a insulina liga-se ao seu receptor, que executa a fosforilação de substratos (IRS 1,2,3), que vão estimular a proteína AKT, resultando na translocação das vesículas que apresentam GLUT 4 na sua estrutura.

Doenças
Diabete tipo 1 - falta de insulina, não exterioriza o GLUT 4, portanto, aumenta a glicemia.
Tratamento com insulina
Diabete tipo 2 - normalmente na fase adulta associada a obesidade. O TGIM (triglicerídeo intramuscular) para o funcionamento da AKT.
Tratamento: diminuir glicerídeos e fazer exercício, que libera o cálcio intramuscular responsável por estimular a AKT e sensibiliza o receptor da insulina.

A diabete quando não tratada aumenta a glicemia. A glicose quando em grande quantidade no sangue, lesa a parede dos vasos, prejudicando a passagem do sangue, causando doenças como angiopatia, retinopatia, nefropatia, neuropatia e outras.

Glicólise

Quando a glicose entra na célula, ela é fosforizada, pela quebra de um ATP, tendo como produto uma Glicose 6 fosfato + ADP, sofre mais uma reação, dando origem a uma frutose 6 fosfato, que por sua vez é fosforizada e gera uma frutose 1 6 fosfato + ADP, soefrendo mais uma reação dando origem a duas moléculas DGP, que sofre inúmeras reações até formar piruvato e liberando 2 ATP e 1  NADH.

O piruvato, produto dessa série de reações, pode ser transformado em 4 produtos: Alanina, Oxalacetato, AcCoA, e Lactato. O piruvato entra na mitocôndria através do transportador MCT, para formar AcCoA. Com o aumento da intensidade de exercício, aumenta a produção de piruvato, logo, os carreadores MCT ficaram sobrecarregados até saturar, fazendo que fique piruvato em excesso, estimulando a enzima LDH, que transformará piruvato em lactato, acidificando o meio, diminuindo o pH e gerando fadiga. O exercício aumenta as mitocôndrias, quando aeróbio, aumenta o numero de mitocôndrias, aumentando a quantidade de MCT e aumentando a absorção de piruvato.









Nenhum comentário:

Postar um comentário