segunda-feira, 15 de julho de 2013

Criança e Idoso

IDOSOS

        O auge do consumo de oxigênio máximo ocorre entre os 20 e 30 anos. Isso depende do nível de treinamento do indivíduo. Se esse é sedentário, ocorrerá mais cedo o pico de consumo de oxigênio máximo do que em um indivíduo treinado. A partir do auge começa uma perda importe no consumo de oxigênio conforme o amadurecimento de aproximadamente 7 ml.kg.min por década.

      O limiar de dependência funcional é de 25. No final de 3 décadas se tem uma dependência funcional em indivíduos não treinados. Isso ocorre devido ao fenômeno conhecido como Sarcopenia. Há uma perda no número de sarcômeros, levando consequentemente a uma perda de massa muscular.
     Com o envelhecimento há uma grande perda de fibras do tipo II fazendo com que o indivíduo perca força, potência, trofismo e resistência. Assim ocorre uma incapacidade progressiva tornando o mais inativo. Isso forma um ciclo que só é quebrado com o exercício.

     Para adultos jovens deve-se incentivar o exercício para fazer com que a curva de consumo de oxigênio máximo pela idade caia menos com o envelhecimento.  Com isso deve-se treinar aeróbio.


EM IDOSOS: Deve-se fazer o treinamento aeróbio porém o treinamento de força é indispensável. O indivíduo perde no consumo de oxigênio por causa da perda de massa muscular. Assim deve-se usar uma estratégia para frear ou reverter parcialmente esse processo. O exercício de treinamento de força não precisa ser intenso, porém pode ir avançando ao longo do tempo.

SUDORESE

     Criança transpira pouco em relação aos adultos.

      Os mecanismos de troca de calor com o meio em adultos são fundamentalmente baseados na evaporação de suor, porém com crianças isso não ocorre. A troca é feita através da irradiação e convecção.
     Se levarmos uma criança para um ambiente aberto, ela ganha mais calor através da radiação solar. Na piscina, ela tem uma maior tendência a perda de calor por convecção.

CRIANÇA



Em crianças o déficit e o epoc são menores, quando comparados com adultos. Isso indica que a resposta oxidativa / aeróbia de uma criança é melhor que a de um adulto, responde mais eficientemente. A justificativa para isso vem da avaliação da concentração de lactato muscular de indivíduos de diferentes idades (6 a 18 anos).



Submete-se a criança a exercícios de alta intensidade e curta duração. Mostra que a criança acumula pouco lactato devido ao pouco metabolismo anaeróbio láctico, pois a porcentagem da atividade da PFK é menor que adultos. Logo, crianças formam menos lactato porque as enzimas glicolíticas ainda não estão completamente ativas.
* Potência aumenta de acordo com a idade. 

Possíveis razões para o baixo desempenho anaeróbico em crianças:
* Menor massa muscular relativa;
* Menor capacidade glicolítica;
* Coordenação neuromuscular deficiente;
* Baixo nível de motivação.
Adaptações do processo VO2 max frente a maturação.
VO2 MAX: absoluta (L min) e relativa (mL kg min)



* Em meninos é maior devido ao aumento da massa muscular.



* Nas meninas é menor devido a relação da massa e aumento da massa de gordura. 

Na puberdade, tem a maturação do sistema anaeróbio, ocorrendo o aumento da atividade da PFK (ciclo de Krebs) e do LDH (lactato desidrogenase), o que ocasiona um aumento do VO2 nessa fase, pois eles atingem uma maior potência. Em vista da testosterona e incremento da massa muscular, adolescentes do sexo masculino aumenta seu VO2 máx. absoluto, mas o relativo se mantém. Em mulheres, o VO2 máx. absoluto aumenta menos e o relativo decresce por causa do percentual de gordura (maior que o muscular).





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